O Campo de Públicas cada vez mais afirma-se em sua pluralidade interdisciplinar, epistemológica, ontológica e deontológica em torno dos valores republicanos e democráticos. Só é possível defender o bem comum, se não tolerarmos qualquer tipo de racismo e outras opressões estruturais. É preciso sermos anti-racistas! Isso depende de entendermos: a falácia da igualdade e democracia no Brasil; que existem privilégios brancos; que há intersecções entre raça, classe, gênero, deficiência, entre outras diversidades que devem ser considerados nas políticas públicas; que existe uma necropolítica em curso.
Nesse dia da Consciência Negra, 20 de novembro de 2020, reconheçamos a necessidade de cada vez mais ENEGRECER o Campo de Públicas em suas pautas, lutas, ensinos, pesquisas e aprendizagens. Lutemos juntes contra o racismo em todas as suas facetas e pela afirmação, visibilidade, representatividade e reconhecimento de gestoras(es) públicas(os), estudantes, professoras(es), pesquisadoras(es), autoras(as) negras e negros. A ANEPCP luta por um Campo de Públicas anti-racista, decolonial, interseccional e republicano!
