A institucionalização da participação social nas últimas décadas provocou um profícuo deslocamento dos estudos de participação em direção a abordagens de instituições e de políticas públicas, explorando os efeitos das formas próprias de operar da burocracia e de modelos de gestão vigentes. Este SPG agregará estudos sobre a ação estatal que aproximem as literaturas de participação social, análise institucional e de políticas públicas. Serão acolhidos trabalhos sobre o processamento, pela burocracia, das decisões e demandas geradas em processos participativos, bem como análises dos efeitos das interações socioestatais, dentro e fora das instituições participativas, na implementação das políticas públicas. Busca-se, ainda, estudos que tratem dos efeitos de novos paradigmas de ação governamental e de relação governo-sociedade, e as ideias específicas de participação subjacentes aos mesmos, na construção de modelos e práticas de gestão participativa e controles democráticos. Interessam particularmente análises sobre contextos de crise e mudança institucional, sobretudo no cenário político-institucional latinoamericano. É desejável a participação de pesquisadores do “campo de públicas”.
Coordenação: Lizandra Serafim (UFPB), Maira Rodrigues (CEBRAP).
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