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[NOVO EPISÓDIO – PODCAST – Desassossego – Episódio 5: Em defesa do Estado de Proteção Social: conhecendo o Bolsa Família]

[NOVO EPISÓDIO - PODCAST – Desassossego – Episódio 5: Em defesa do Estado de Proteção Social: conhecendo o Bolsa Família]

O Observatório das Desigualdades da Fundação João Pinheiro, em parceria com a ANEPCP, produziu uma série de 3 podcasts que discutem a proteção social no Brasil, os desafios e as alternativas possíveis, a partir da visão de distintos pesquisadores do Campo de Públicas e da proteção social. O veículo será o Desassossego, podcast do Observatório, que já conta com outros episódios e terá na programação das próximas semanas esse espaço voltado à série. O primeiro episódio realizou um panorama sobre as políticas de proteção social no Brasil

Neste novo episódio, permite conhecer um dos principais programas, reconhecido internacionalmente, que é o Bolsa Família e aborda a realidade das políticas de transferência de renda no Brasil hoje.

-Link para acesso ao segundo episódio dessa série de 3 podcasts temáticos:

Podcast 2: Desassossego Ep.5 → https://open.spotify.com/episode/2fMjaN4W9uZytZO5JzDwa6?si=WdbKqb7qSNK7SkANdsqqZg&utm_source=whatsapp&nd=1

ANEPCP INDICA [Em defesa do Estado social]: “’Auxílio Brasil’ institui os ‘vouchers’ escolares para destruir a educação básica pública”, de autoria de Rafaela Sardinha (INEP/ Doutoranda UFRJ) e Roberto Leher (UFRJ)

ANEPCP INDICA [Em defesa do Estado social]: “’Auxílio Brasil’ institui os ‘vouchers’ escolares para destruir a educação básica pública”, de autoria de Rafaela Sardinha (INEP/ Doutoranda UFRJ) e Roberto Leher (UFRJ)

  29/11/2021
  Atualizado em 22/03/2022
 
 
Nesta semana, o Comitê Temático sobre o Programa Bolsa Família na ANEPCP indica a leitura de novo texto que discute o Auxílio Brasil e o Voucher como estratégia política do governo.
 
O Comitê Temático sobre o Programa Bolsa Família na ANEPCP vem apresentando sugestões e contribuições em defesa do Estado Social no Brasil. Continue acompanhando as nossas redes sociais para conhecer e debater ainda mais sobre a temática!
 
O artigo pode ser acessado pelo link: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/-Auxilio-Brasil-institui-os-vouchers-escolares-para-destruir-a-educacao-basica-publica/4/52120

PODCAST – Desassossego – Episódio 4: Em defesa do Estado de Proteção Social: o que é isso de proteção social?

PODCAST – Desassossego – Episódio 4: Em defesa do Estado de Proteção Social: o que é isso de proteção social?

  25/11/2021
  Atualizado em 22/03/2022



 

O Observatório das Desigualdades da Fundação João Pinheiro, em parceria com a ANEPCP, produziu uma série de 3 podcasts que discutem a proteção social no Brasil, os desafios e as alternativas possíveis, a partir da visão de distintos pesquisadores do Campo de Públicas e da proteção social. O veículo será o Desassossego, podcast do Observatório, que já conta com outros episódios e terá na programação das próximas semanas esse espaço voltado à série. O primeiro episódio dará um panorama sobre as políticas de proteção social no Brasil; o segundo prosseguirá em direção a um dos principais programas, reconhecido internacionalmente, que é o Bolsa Família e sobre a realidade das políticas de transferência de renda no Brasil hoje. Por fim, o terceiro episódio atualizará essa discussão, ao tratar da transição Bolsa Família – Auxílio Brasil e das expectativas advindas do que até então se sabe desse novo Programa.

-Link para acesso ao primeiro episódio dessa série de 3 podcasts temáticos: Nesse episódio, teremos como entrevistados Carla Bronzo, Carolina Stuchi, Natália Satyro e Rafael Ozório.

Podcast 1: Desassossego Ep.4 → Um debate necessário sobre o presente e futuro das políticas de proteção social no Brasil: o que é isso de proteção social? https://open.spotify.com/episode/4NKKaZYsWy73Iqrh4VNkXD




Webinário – Em defesa do Estado de Proteção Social: transferência de renda no enfrentamento das desigualdades

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Webinário – Em defesa do Estado de Proteção Social: transferência de renda no enfrentamento das desigualdades

  23/11/2021
  Atualizado em 22/03/2022



A Associação Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão do Campo de Públicas (ANEPECP) em parceria com a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas, Instituto Alziras e Rede Brasileira de Renda Básica (RBRB), tendo em vista a extinção do Programa Bolsa Família e as incertezas quanto ao Auxílio Brasil que implicam no desmonte da proteção social no Brasil, promoverão o webinário:
Em defesa do Estado de Proteção Social: transferência de renda no enfrentamento das desigualdades
EXPOSITORAS:
MOEMA GRAMACHO – bióloga, química, política brasileira no exercício do quarto mandato como prefeita da cidade de Lauro de Freitas-BA.
DEISE FATUMA – percussionista, poeta, assistente social, mestra nos estudos interdisciplinares sobre mulheres, gênero e feminismos (PPGNEIM/UFBA). Atua no Programa Corra Pro Abraço Juventude.
SANDRA BRANDÃO – economista, metra em economia (Unicamp), analista da Fundação SEADE, foi chefe do gabinete de informações da Presidência da República no governo Dilma Rousseff.
MEDIADORA:
CARLA BRONZO – socióloga, professora e pesquisadora da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro, Observatório das Desigualdades, ex-Diretora de Ensino da Anepecp

DATA: 25 nov. 2021 – quinta-feira – 19h
ONDE: Canal da Anepcp no Youtube – https://www.youtube.com/watch?v=A9JB9GSUUdo
Participe e divulgue!




ANEPCP INDICA [Em defesa do Estado social]: “O Auxílio Brasil não é um novo Bolsa Família. É um pastel de vento…” (de autoria de Tereza Campello)

ANEPCP INDICA [Em defesa do Estado social]: “O Auxílio Brasil não é um novo Bolsa Família. É um pastel de vento…” (de autoria de Tereza Campello)

22/11/2021
Atualizado em 22/03/2022
 
Nesta semana, o Comitê Temático sobre o Programa Bolsa Família na ANEPCP indica a leitura do artigo “O Auxílio Brasil não é um novo Bolsa Família. É um pastel de vento…” de autoria de Tereza Campello, Economista, titular da Cátedra Josué de Castro de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis da USP, e foi ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff. O Comitê Temático sobre o Programa Bolsa Família na ANEPCP vem apresentando sugestões e contribuições em defesa do Estado Social no Brasil. Continue acompanhando as nossas redes sociais para conhecer e debater ainda mais sobre a temática! O artigo foi publicado na Carta Capital e pode ser acessado pelo link: https://www.cartacapital.com.br/politica/o-auxilio-brasil-nao-e-um-novo-bolsa-familia-e-um-pastel-de-vento/

ANEPCP INDICA [Em defesa do Estado social]: ‘Auxílio Brasil é Bolsa Família de roupa velha’ (Flávio Cireno)

ANEPCP INDICA [Em defesa do Estado social]: ‘Auxílio Brasil é Bolsa Família de roupa velha’ (Flávio Cireno)

 
19/11/2021
 
Atualizado em
22/03/2022

O Comitê Temático sobre o Programa Bolsa Família na ANEPCP vem apresentando sugestões e contribuições em defesa do Estado Social no Brasil.

Nesta semana, o Comitê indica a leitura do artigo “Auxílio Brasil é Bolsa Família de roupa velha” de autoria do Prof. Flavio Cireno, Professor do mestrado em monitoramento e avaliação na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco e membro do Conselho Consultivo da Associação Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão do Campo de Públicas (Anepcp).

O artigo foi publicado em 16/11/2021 na Folha de São Paulo e pode ser acessado a seguir:

 

TEXTO:

Auxílio Brasil é Bolsa Família de roupa velha

Programa tem remendos evidentes, feitos com o pior da política brasileira

16.nov.2021 às 9h00

Flavio Cireno

(Professor do mestrado em monitoramento e avaliação na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco e membro do Conselho Consultivo da Associação Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão do Campo de Públicas  – Anepcp)

 

Quando recauchutam uma política pública, sem mudar o seu essencial, mas lhe dando outro nome e fazendo mudanças incrementais parciais, geralmente se diz que ela está “de roupa nova”. Para dar um exemplo, o primo mexicano do Bolsa Família nasceu como Progresa, já foi Oportunidades e Prospera. Governos mudam o nome para associar programas à sua marca e geralmente enfraquecer a marca associada a seus competidores.

Desde que nasceu, em 2004, o Bolsa Família não mudou de nome, em parte porque passou de 2004 a 2016 sob o governo do partido que o criou. Sob Temer, o nome foi mantido, mas o governo passou a alegar —de forma falaciosa— que só agora o Bolsa Família estava sendo “bem administrado”. Mas, apesar de anúncios de instauração de “pentes finos” e que tais (que, na realidade, já aconteciam desde 2005), a metodologia, os batimentos, as portarias e toda a estrutura do programa permaneceram exatamente os mesmos. Também eram os mesmos o primeiro e segundo escalões do Bolsa Família, formados por profissionais de carreira, em geral gestores públicos, como acontecia desde 2004. Nesse tempo, foi decidido que “a roupa” não precisava de mudanças, só de um ferro de passar, e estava tudo bem.

A partir do início do governo Bolsonaro, porém, o programa ficou sob constante ameaça, com a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, o nome formal do programa, sendo colocada na mão de pessoas sem experiência na área. O atual secretário, por exemplo, é um pastor protestante, que chegou lá por questões políticas, para atender à base evangélica da Bahia.

Por outro lado, com a pandemia, ao implementar o auxílio emergencial, o governo Bolsonaro trouxe à superfície um grupo que não tinha tanta visibilidade na assistência social1: aquele dos “por conta própria”, que vivem de ocupações informais e bicos e/ou pulando entre empregos que não costumam ter registro em carteira no setor de serviços, tais como garçons, guias turísticos, marceneiros, encanadores etc. Esses trabalhadores têm um problema grave em seu dia a dia: suas profissões sofrem de forte sazonalidade, e, embora consigam ficar acima da linha de pobreza, não têm renda suficiente para se afastar completamente dela e nem para fazer poupança. São as pessoas de baixa renda, mas que estão acima da linha de meio salário mínimo per capita. A partir daí, batizando esse grupo de “invisíveis”, o governo Bolsonaro decidiu que o programa que substituiria o Bolsa Família, o Auxílio Brasil atingiria a esses brasileiros.

Mas, como dizem, “na prática a teoria é outra”. Antes da pandemia, o hiato de pobreza, que é a quantia necessária para tirar todas as pessoas dessa condição, considerando a linha do Banco Mundial para países de renda média-alta (US$ 5,50 pessoa/dia), era de algo entre R$ 600 e 700 bilhões. Não sei se esse número foi calculado na pandemia, mas arriscaria a dizer que, se foi, chegou perto de R$ 1 trilhão/ano. Aí começa o drama: o Bolsa Família tem um orçamento de R$ 34 bilhões e, mesmo com o Auxílio Emergencial de R$ 600 que custou em 2020 mais de R$ 300 bilhões para atender a população por apenas metade do ano. Mesmo assim, 4,5% dos brasileiros ainda permaneceram na pobreza.

Para tentar ajeitar a roupa, esticaram e encolheram o desenho do Auxílio Brasil. Aqui, vamos nos concentrar apenas no financiamento do programa, deixando as condicionalidades de lado, uma vez que já há bons artigos escritos sobre isso2. A conclusão é que a roupa não cabe. Decidiram então “ajustar” a roupa. É jogada fora a ideia de incluir os “invisíveis”, uma vez que não cabem no orçamento do novo programa. Não cabe. Simples assim. Sobra a ideia de zerar a fila do Bolsa Família3 e manter o anúncio do presidente de que o valor médio do benefício seria de R$ 400.

Para isso, decidem pedalar os precatórios, não sem antes deixar também uma graninha para as emendas de relator na Câmara dos Deputados. Isso somente para complementar a verba para zerar a fila, pois, mesmo excluindo os “invisíveis”, o valor do programa aperta e não chega aos R$ 400. Não cabe. Usam mais um remendo na roupa, um artifício da Lei de Responsabilidade Fiscal, segundo o qual é possível atualizar o valor de programas sociais sem incorrer em crime de responsabilidade. O resultado saiu na segunda-feira (8): um decreto, que além de regulamentar o programa, atualiza as linhas de extrema pobreza e pobreza, que eram respectivamente de R$ 89 e R$ 178, para R$ 100 e R$ 200. Os aumentos, de 12,4%, só cobrem parte da inflação no período, mas, se fossem integralmente atualizados, a fila aumentaria, e o programa ficaria mais caro. Não cabe. O dinheiro não dá, mesmo com o drible da Lei de Responsabilidade Fiscal. Mesmo com a pedalada dos precatórios. Surge então um benefício provisório, que acaba em 31 de dezembro de 2022. Faz-se um arrumado na roupa velha, colocando mais um remendo para que ela caiba, e que depende da vontade política do Executivo e da aprovação do Congresso para ser mantido em 2023.

O Bolsa Família não está de roupa nova. Está com uma roupa velha, com remendos evidentes. Como será mantido? Não se sabe. É provável que mais coisas deem errado. Com uma série de remendos frágeis e mal montados, o Bolsa Família tem uma roupa velha, remendada com o pior da política brasileira.

ANEPCP cria Comitê Temático para promover estudos sobre o Programa Bolsa Família

ANEPCP cria Comitê Temático para promover estudos sobre o Programa Bolsa Família

  03/11/2021
  Atualizado em 22/03/2022



A Associação Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão do Campo de Pública, usando da competência delegada pela Ata da IX Assembleia Ordinária, de 04 de setembro de 2021 e Estatuto vigente, instituiu Comitê Temático para promover estudos, pesquisas, eventos e articulações acerca da temática: Programa Bolsa Família. O Comitê é composto pelos professores e pesquisadores: I – Breynner Ricardo de Oliveira (Universidade Federal de Ouro Preto); II – Carla Bronzo Ladeira (Escola de Governo/Fundação João Pinheiro); III – Edgilson Tavares de Araújo (Universidade Federal da Bahia); IV – Flavio Cireno Fernandes (Escola Nacional de Administração Pública); V – Maria Aparecida Azevedo Abreu (Universidade Federal do Rio de Janeiro); VI – Paulo de Martino Jannuzzi (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os estudos e atividades resultantes do Comitê Temático serão compartilhados em nossas redes sociais. Acompanhe!




ANEPCP e Fundação João Pinheiro ofertam bolsas integrais para Oficinas de Formação Complementar da Escola de Governo Prof. Paulo Neves de Carvalho

ANEPCP e Fundação João Pinheiro ofertam bolsas integrais para Oficinas de Formação Complementar da Escola de Governo Prof. Paulo Neves de Carvalho

  30/09/2021
  Atualizado em 22/03/2022



A ANEPCP, em parceria com a Fundação João Pinheiro irá ofertar 10 bolsas integrais para participação de estudantes do Campo de Públicas nas Oficinas de Formação Complementar da Escola de Governo Prof. Paulo Neves de Carvalho.

 

As Oficinas de Formação Complementar têm como objetivo aprofundar competências relevantes à prática da Administração Pública. Para tanto, a metodologia predominante é o emprego de exercícios práticos e métodos de simulação de situações concretas, na busca por aproximação entre teoria e prática e vivência da complexidade e seus desafios, tais como eles ocorrem e demandam a mobilização de capacidades individuais e institucionais. Cada oficina possui carga horária de 10 horas/aula, realizada em 05 encontros. São fornecidos certificados aos concluintes.

 

Iremos selecionar para cada oficina 02 (duas) bolsas integrais concedidas pela nossa parceria para estudantes de cursos filiados a ANEPCP.  Além disso, todos os estudantes de graduação do Campo de Públicas, possuem bolsas parciais de 50% de desconto no valor, mediante apresentação do comprovante de matrícula.

 

Para concorrer as bolsas integrais as(es/os) candidatas(es/os) deverão preencher corretamente o formulário de inscrição, contendo dados pessoais, justificativa pessoal de porque a oficina vai contribuir para o processo formativo individual no Campo de Públicas. Também deve anexar comprovante de matrícula.  Cada candidato(a) só poderá concorrer a bolsa em no máximo duas oficinas, podendo ser contemplado apenas em uma. Os requisitos para a seleção são:

 

1) Estar devidamente matriculado em curso de graduação (bacharelado ou tecnológico) do Campo de Públicas filiado a ANEPCP (anexar comprovante de matrícula);

2) Apresentar justificativa/motivação com até 300 palavras no campo indicado no formulário.

 

No processo seletivo serão considerados, além disso, critérios com relação a cor/raça, gênero, deficiência, território e se ingressou por cotas. 

 

Para se inscrever deve-se atender aos requisitos, preencher o formulário (https://forms.gle/NUVazn53pRPArsfb8) e inscrever-se no site da FJP abaixo.

 

Confira as oficinas: http://fjp.mg.gov.br/oficinas-de-formacao-complementar-da-escola-de-governo-2o-semestre-2021/

 

PERÍODO DE INSCRIÇÕES: 30/09 a 08/10

RESULTADOS DA SELEÇÃO: 13/10 nas redes sociais da ANEPCP 

 

Em caso de dúvidas, favor entrar em contato pelo e-mail csap@fjp.mg.gov.br




NOTA DE PESAR: falecimento do Professor Luciano Prates Junqueira

NOTA DE PESAR: falecimento do Professor Luciano Prates Junqueira

 
08/09/2021
 
Atualizado em
22/03/2022

 

NOTA DE PESAR


Sociólogo, com expressiva atuação no Campo de Públicas, o Professor Titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Luciano Prates Junqueira desenvolveu com maestria a sua habilidade em acolher e agregar pessoas e conhecimento na realização de ações propositivas. Para ele, aparentemente não bastava a realização individual; fazia aos que com ele trabalhavam, também aos seus alunos e alunas, orientandos e orientandas, descobrirem habilidades que favoreciam a realização do que era sonho. Pessoa de bom humor, audição e riso leve, sempre acolhia aos que o procuravam.

Graduado em Ciências Sociais (Sociologia) pela Universidade de São Paulo (USP) e em Filosofia pelo Studium Generale Santo Alberto Magno; Mestrado em Saúde Pública e Doutorado em Administração da Saúde, também pela USP. Atuou na Administração Pública, na Fundação do Desenvolvimento Administrativo de São Paulo (FUNDAP), cuja atuação como consultor de Políticas Públicas contribuiu para a formação de muitos gestores públicos. A partir dos anos 90, passou a se dedicar integralmente à docência na PUCSP, realizando pesquisas, produção de artigos acadêmicos, livros e iniciando ou fortalecendo a formação de redes de pesquisadores. Na Associação Nacional de Pós-Graduação em Administração (ANPAD) atuou na Divisão de Administração Pública. O Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social (ENAPEGS) realizado em 2012, em São Paulo, sob a liderança de Luciano e da PUCSP, em parceria com diversas instituições e pesquisadores paulistas, foi um momento importante da Rede de Pesquisadores em Gestão Social (RGS), da qual Luciano participou e acompanhou ativamente, desde sua origem e em toda a sua trajetória. Na PUCSP criou e coordenou por anos o Núcleo de Estudos Avançados do Terceiro Setor (NEATS), que completa 23 anos de atuação neste 2021. Na Universidade Católica de Santos (UNISANTOS), onde atuou como professor assistente, criou e coordenou o Núcleo de Estudos de Políticas Públicas e Terceiro Setor (NEPPTS). Foi precursor dos estudos sobre intersetorialidade e redes, com importante papel na construção da política de saúde. Sempre teve atuação expressiva nos Encontros de Área, sendo referência para muitos. Como dizem “Junqueira é uma catapulta para novos atores”. Mais do que referência histórica, o professor Luciano nos mostrou que é possível, sim, atuar e multiplicar ideias e ações de forma humanizada e com leveza.

A Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (ANEPCP), a Sociedade Brasileira de Administração Pública (SBAP), a RGS e a Divisão de Administração Pública da ANPAD, lamentam profundamente a sua partida e se solidarizam com os seus colegas, amigos e familiares. Temos certeza de que a sua prática e exemplo serão perpetuadas por muitos dos que com ele conviveram.

Brasília – DF, 08 de setembro de 2021.

ANEPCP, RGS, SBAP, ANPAD

Resultado da I edição do Prêmio Augusto Tavares

Resultado da I edição do Prêmio Augusto Tavares

  08/09/2021
  Atualizado em 22/03/2022



No dia 03/09/2021, durante o encerramento do IV ENEPCP, a ANEPCP divulgou o resultado da I edição do Prêmio Augusto Tavares.

 

A premiação tem por finalidade estimular a pesquisa, produção acadêmica, difusão do conhecimento e sua aplicação na realidade brasileira, reconhecendo o mérito de trabalhos que possam contribuir para o aperfeiçoamento da Administração Pública no Brasil.

 

Ao todo, 80 trabalhos foram inscritos no Prêmio, dentre eles, teses, dissertações e TCCs defendidos entre janeiro de 2018 e março de 2021 em cursos, departamentos ou programas de pós-graduação do Campo de Públicas.

 

A seguir, são destacados os trabalhos vencedores e as menções honrosas concedidas em 2021. A ANEPCP parabeniza a todas as autorias e a todos os autores e agradece a cada uma e cada um, bem como às orientadoras e orientadores pela contribuição dada à Ciência, à Administração Pública e ao Campo de Públicas.

 

CATEGORIA Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação

 

  • Prêmio de Melhor Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação do Campo de Públicas a Maria Julia Moura Tolentino, autora do trabalho “TELETRABALHO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 : UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS TELETRABALHADORES E GESTORES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS”, orientado por Kamila Pagel de Oliveira, da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.  
  • Menção Honrosa a Fernando Resende Anelli, autor do Trabalho de Conclusão de Curso “TEORIA DEMOCRÁTICA E INCLUSÃO POLÍTICA: REPRESENTAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E DELIBERAÇÃO NOS FÓRUNS REGIONAIS DE GOVERNO DE MINAS GERAIS”, orientado por Flávia de Paula Duque Brasil, da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.  
  • Menção Honrosa a Lidia Nicole dos Santos Ten Cate, autora do Trabalho de Conclusão de Curso “QUEM RECEBE E QUE DIFERENÇA FAZEM?UM ESTUDO SOBRE ALOCAÇÃO DE EMENDAS ORÇAMENTÁRIAS INDIVIDUAIS NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS”, orientado por André Marenco, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.  
  • Menção Honrosa a Letícia Zamarion Campagnoli, autora do Trabalho de Conclusão de Curso “COLETIVA “RODA DAS MINAS” COMO EXPERIÊNCIA PÚBLICA: UMA AVALIAÇÃO AXIOLÓGICA DAS RODAS DE CONVERSA FEMINISTAS”, orientado por Janaína Lopes Pereira Peres, da Universidade de Brasília. 

CATEGORIA  Dissertações de Mestrado Profissional

 

  • Prêmio de Melhor Dissertação de Mestrado Profissional do Campo de Públicas a Liz Vanessa Souza Coutinho De Oliveira, autora do trabalho “PERFIL DE GASTO PÚBLICO EM SAÚDE E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A CURVA DA MORTALIDADE INFANTIL: UMA ANÁLISE DOS MUNICÍPIOS BAIANOS”, orientada por Andrea Cardoso Ventura, da Universidade Federal da Bahia.
  • Menção Honrosa a Mírian Lucia Pereira,  autora da Dissertação de Mestrado Profissional “TRANSIÇÃO DE GOVERNO MUNICIPAL: LANÇAR DADOS NÃO PARA CONTAR COM A SORTE, MAS PREPARANDO O FUTURO DA GESTÃO”, orientada por Francisco Ricardo Duarte e David Fernando de Moraes Neri, da Universidade Federal do Vale do São Francisco – Univasf.
  • Menção Honrosa a Márcia Monalisa de Morais Sousa Garcia, autora da Dissertação de Mestrado Profissional “TRAJETÓRIAS DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE PÚBLICA: AVALIAÇÃO DO PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS À LUZ DA EXPERIÊNCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ”, orientada por Alcides Fernando Gussi, da Universidade Federal do Ceará.
  • Menção Honrosa a Iago Itã de Almeida Pereira, autor da Dissertação de Mestrado Profissional “OCAS POPULARES: UMA INTERPRETAÇÃO PROPOSITIVA SOBRE A GESTÃO EM ORGANIZAÇÕES CULTURAIS POPULARES”, orientada por Genauto Carvalho de França Filho, da Universidade Federal da Bahia.


CATEGORIA Dissertações de Mestrado Acadêmico:

  • Prêmio de Melhor Dissertação de Mestrado Acadêmico do Campo de Públicas a Dalila Martins Viol, autora do trabalho “ENTRE O TEXTO E O CONTEXTO: INSTITUCIONALIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DE INTEGRIDADE NO BRASIL”, orientada por Marcus Vinicius Gonçalves da Cruz, da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.
  • Menção Honrosa a Adriana Vilas-Bôas Borges, autora da Dissertação de Mestrado Acadêmico ”POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E INCLUSÃO SOCIOPRODUTIVA: UM OLHAR DOS EMPREENDEDORES DA ECONOMIA SOLIDÁRIA DA REDE MATA ATLÂNTICA NO TERRITÓRIO BAIXO SUL DA BAHIA” , orientada por Sandra Adriana Neves Nunes, da Universidade Federal do Sul da Bahia.
  • Menção Honrosa a Cíntia Moura Mendonça, autora da Dissertação de Mestrado Acadêmico ”(RE)PENSANDO A PARTICIPAÇÃO E O SEU PAPEL NA DEMOCRACIA À LUZ DO PRAGMATISMO: UM ESTUDO JUNTO AO FÓRUM DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE FLORIANÓPOLIS”, orientada por Maria Carolina Martinez Andion, da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.
  • Menção Honrosa a Adarlam Tadeu da Silva, autor da Dissertação de Mestrado Acadêmico ”TRICOTOMIA NAS EMPRESAS SOCIAIS SOB O INVÓLUCRO DA REFORMA AGRÁRIA: UM ESTUDO DE CASO NO ASSENTAMENTO CHE GUEVARA-CASSERENGUE/PB”, orientada por Vanderson Gonçalves Carneiro, da Universidade Federal da Paraíba.
  • Menção Honrosa a Francymonni Yasmim Marques de Melo, autora da Dissertação de Mestrado Acadêmico “EXISTEM PRINCÍPIOS DE JUSTIÇA EQUITATIVA NA EDUCAÇÃO? UM  ESTUDO DE PROGRAMAS EDUCACIONAIS EXECUTADOS PELO FUNDO NACIONAL  DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO”, orientada por Sandra Cristina Gomes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 


CATEGORIA Teses de Doutorado:

 

  • Prêmio de Melhor Tese de Doutorado do Campo de Públicas a Janaína Lopes Pereira Peres, autora do trabalho “REINTERPRETANDO O FLUXO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS A PARTIR DA EXPERIÊNCIA: DO PRAGMATISMO CRÍTICO AO HIP HOP DA CEILÂNDIA/DF”, orientada por Luiz Fernando Macedo Bessa e coorientada por Rosana de Freitas Boullosa, da Universidade de Brasília.
  • Prêmio de Melhor Tese de Doutorado do Campo de Públicas a Mariana Mazzini Marcondes, autora do trabalho “TRANSVERSALIDADE DE GÊNERO EM POLÍTICAS DE CUIDADO: UMA ANÁLISE COMPARADA DAS POLÍTICAS DE CUIDADO INFANTIL NO BRASIL, ARGENTINA E URUGUAI DURANTE O GIRO À ESQUERDA”, orientada por Marta Ferreira Santos Farah, da Fundação Getúlio Vargas – EAESP.
  • Menção Honrosa a Morgana G. Martins Krieger, autora da Tese de Doutorado “URBAN CONFLICTS IN MEDELLÍN AND SÃO PAULO: DEVICES, COURSES OF ACTION AND REGIMES OF ENGAGEMENT TOWARDS THE RIGHT TO THE CITY”, orientada por Marlei Pozzebon, da Fundação Getúlio Vargas – EAESP. 
  • Menção Honrosa a Alex Luiz Barros Vargas, autor da Tese de Doutorado “CONTROLE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO NA PERSPECTIVA DA GESTÃO SOCIAL E DO BEM VIVER: ESTUDOS DE CASO NA ARGENTINA, BRASIL, CHILE E EQUADOR”, orientada por Cezar Augusto Miranda Guedes, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. 
  • Menção Honrosa a Diana Cruz Rodrigues, autora da Tese de Doutorado “AÇÕES PARA ENFRENTAMENTO A DESIGUALDADES NA POLÍTICA ESTADUAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NO PARÁ: ABRANGÊNCIA E CONFORMAÇÕES NAS TEMÁTICAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA E TECNOLOGIA SOCIAL”, orientada por Mário Vasconcellos Sobrinho, da Universidade da Amazônia. 
  • Menção Honrosa a Tatiana Dias Silva, autora da Tese de Doutorado “MUDANÇA INSTITUCIONAL, DISCURSO E INSTITUIÇÕES: POLÍTICAS PÚBLICAS DE IGUALDADE RACIAL NO GOVERNO FEDERAL DE 2000 A 2014”, orientada por Suylan de Almeida Midlej e Silva, da Universidade de Brasília. 
  • Menção Honrosa a Karen Maria Gross Lopes, autora da Tese de Doutorado “A INFLUÊNCIA DOS FATORES ESTRUTURAIS NA CRIAÇÃO DE VALOR PÚBLICO NO GOVERNO DIGITAL BRASILEIRO”, orientada por Edimara Mezzomo Luciano, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.