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SEACAP UNIRIO

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19/02/2018
 
Atualizado em
22/03/2022

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Inserção profissional dos egressos dos cursos do Campo de Públicas

Inserção profissional dos egressos dos cursos do Campo de Públicas

 
19/02/2018
 
Atualizado em
22/03/2022

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Discurso do Orador da Turma 2014 do Curso Administração Pública da Fundação João Pinheiro

Discurso do Orador da Turma 2014 do Curso Administração Pública da Fundação João Pinheiro

 
19/02/2018
 
Atualizado em
22/03/2022

Confesso! Tentei encontrar metáforas e outras histórias que me ajudassem a iniciar a contar de forma mais aprazível e compreensível a minha e de meus colegas. Procurei por muitas frases, situações, personagens que pudessem principalmente acender a fagulha, que concedesse o fio condutor do que narrarei aqui. Depois de tanto pesquisar sem sucesso aquilo que se encaixaria da melhor forma, cheguei a conclusão que somos os protagonistas mais bem adequados a esta história. Que os contextos, cenários e enredos desta trajetória são tão peculiares que tem consistência para ser contados de forma original, única, pedindo licença poética aqui e acolá somente para reforçar um ponto ou outro. Que tudo ainda está em construção, mas um capítulo se encerra simbolicamente hoje, trazendo o saudosismo do que passou e a ansiedade do que nos espera, analisando de forma até orgulhosa, cheia de si (de forma severa também) o passado e prospectando o futuro.

Neste cenário que é o Estado com suas instituições, organizações, relações com a sociedade e forma de administração e controle da coisa pública, passamos da figura de espectadores para atores nestes últimos 4 anos, com a incumbência de “ir aonde o povo está”;  utilizando de inteligência, perspicácia, conhecimento e habilidade para atingir o objetivo; com um olhar mais treinado e apurado para o que significa o Estado na vida das pessoas; sobre a  capacidade do Estado para absorver as relações sociais; sobre sua capacidade de reproduzir desigualdades e preconceitos enraizados na sociedade.  Mas, ao menos tempo, sua possibilidade e potencial de promover a vida justa, a qualidade de vida, a equidade de oportunidades e de acesso. O Estado é uma arena onde projetos estão em disputa, onde ideologias se digladiam, onde grupos divergem sobre seu papel e atuação.

E nós, hoje, não estamos e nem podemos mais ficar a reboque de todo este processo! Somos parte deste contexto dinâmico, conflituoso e até dramático do exercício da democracia. Somos parte da engrenagem da máquina pública, mesmo que às vezes lenta, atabalhoada, mal ajustada, irresponsavelmente gerida. Mas dispostos a contribuir no seu funcionamento preciso e desenvolvido, cientes de que a caminhada é longa e contínua. E que apesar de todas as ferramentas e instrumentos mais avançados e modernos, ainda teremos o que ajustar. E essa preparação para o ofício, para o grande desafio que é trabalhar para o público, tornando-se um solucionador de problemas coletivos, foi a Escola de Governo da Fundação João Pinheiro que nos proporcionou.

Esta instituição que aliou arrojo e pretensão, inovação e sentimento público apurado, ao propor um modelo como o do Curso de Administração Pública: uma graduação com posterior ingresso no serviço público em uma carreira de ESTADO, com recebimento de bolsas de estudos durante a realização do curso e uma aproximação ideal e sem precedentes da academia com o objeto de estudo. Aos pais e familiares, um argumento mais do que convincente para desistir das graduações tradicionais. Para os desconhecidos, um prato cheio para um “dedo de prosa” curioso sobre o funcionamento do curso. Para si, a oportunidade de uma vida profissional. De uma escolha que nos faz observadores menos míopes da realidade social, e nos torna mais sensíveis à miséria, à pobreza, à política e à sociedade.

Porém, para além das capacidades técnicas e profissionais, o que o curso mais nos instiga é a vocação, o ethos público. A reunião de valores e princípios que norteiam nossas ações em qualquer momento e uma sensação convicta de preparo e vontade para exercício da função. O curso nos dá a oportunidade de descobrir e reconhecer uma vocação! Vocação não só para ser administrador público, mas para exercer a prática da boa administração pública. Vocação para ir além do seu tempo, e não esperar entrar no serviço público para efetivamente promover mudanças sociais. Elas já começam nos estágios, no Diretório Acadêmico, na João Pinheiro Júnior, nos intercâmbios ou no memorável Projeto Rondon. Vocação tão intrínseca à personalidade que se passa a questionar antigos valores, crenças, preconceitos, antigas opiniões e opiniões de amigos e da família. Nossa vocação nos faz até compreender que as instituições públicas em que estamos inseridos devem encarar certos debates difíceis, mas necessários. Lembremos: técnica e política estão imbricados, são inseparáveis!

A Escola de Governo ainda seguirá no caminho da inclusão social, da heterogeneidade, da absorção das diferenças. São nelas que o curso vai se fortalecer ainda mais: confrontando e descortinando realidades diferentes, dando representatividade às regiões diversas, reconhecendo que cor de pele significa mais do que cor de pele, e reduzindo desigualdades. Devemos seguir este caminho pensando na educação enquanto ferramenta de transformação social, de busca pela maturidade, de revitalização de anseios e perspectivas, pela mudança no destino dos indivíduos (em um país onde o berço, por muito tempo, definia e ainda define trajetórias). Isso enriquece o curso e a administração pública! A graduação é um momento de descobertas, de rupturas com o senso comum, rupturas com os vícios do bom senso (tão ensimesmado e tão pessoal). Rupturas com as estruturas sociais enraizadas na cultura do país.
O serviço público é um exercício diário de cidadania, de responsabilidade, de compromisso com a sociedade. É preciso estar muito vocacionado, com um ethos público indissociável das ações públicas (e até da vida pessoal). Se fizemos e escolhemos a administração pública é porque acreditamos no serviço público e no Estado. “Ser pessimista na inteligência e otimista na vontade” (Gramsci), otimista na ação, torna-se imperativo à função que escolhemos. Afirmo: a administração pública deve ser sim eficiente, eficaz, feita com a probidade, ética e honestidade com o trato da coisa pública. Mas jamais, JAMAIS, deve ser pensada sem a busca pela justiça social, pela igualdade, pela equidade, pelo exercício do republicanismo, e o zelo pela democracia. Não há país desenvolvido, sem um serviço público de qualidade e uma burocracia profissionalizada. Portanto, mais do que servidores públicos, devemos nos portar enquanto estadistas. Prospectando o futuro do país e do estado, e agindo no presente; fazendo e propondo projetos de longo prazo, mas que já deem resultados no curto; vendo o cidadão sempre e exclusivamente como cidadão; e, principalmente, respeitando os programas democraticamente eleitos!

Devemos estar atentos aos desvirtuamentos que o corporativismo traz à vocação. Para isso, é essencial sempre colocar o interesse público acima dos ganhos privados, questionando até que ponto os interesses de classe são legítimos; colocando em debate o mérito em relação ao esforço empreendido por si mesmo, e não em relação ao que ganham ou deixam de ganhar outras carreiras. O mais importante, independente da escolha profissional, é carregar sempre consigo o ethos público, o pensamento no bem coletivo e no bem comum.

Esta história, uma espécie de autobiografia é escrita por: Aline Fernandes, Alinne Guimarães, André Santiago, Bruno Ferreira, Bráulio Humberto, Camila Silvana, Camila Lourenço, Carlos Eduardo, Cícero Nogueira, Daniel Campos, Diogo Oliveira, Elisa Borges, Felipe Drumond, Fernando Katsumi, Flávia Vieira, Francisco Mello, Gabriela Martins, Gabrielle Sabrina, Gustavo, Helena Fontenelle, João Vitor, Jonathan Souza, Isabelle Colares, Késia Faria, Luíza Melo, Manoel Ricardo, Maria Emília, Marina Emediato, Nathália Martins, Nicolas Ferreira, Raphael Caldeira, Rodolpho Fraiha, Sebastião Avelino, Thatiane Áurea e Vitor Cândido.

Neste misto de saudade e alívio; de emoção e comoção; de avaliações e expectativas; é preciso virar a página, terminar o capítulo que começamos a escrever a quatro anos atrás. Pais, mães, irmãos, amigos, filhos, esposas, maridos, namoradas e namorados foram alicerce para que toda esta conquista acontecesse. Nosso agradecimento especial a vocês!

Se começamos a fala sem referência alguma, utilizamos do artifício para finalizar. Para falar do que vem, do que nos espera, o poeta é mais talhado e sensível para colocar, em palavras, as reflexões, pensamentos e anseios que nos intrigam:

“Eu já estou com o pé nessa estrada

Qualquer dia a gente se vê

Sei que nada será como antes, amanhã…”

Belo Horizonte, 12 de setembro de 2014

Vitor Cândido

Qualificação profissional na administração pública em tempo de crise

Qualificação profissional na administração pública em tempo de crise

 
19/02/2018
 
Atualizado em
22/03/2022

Profa. Patrícia Vendramini, da UDESC, participa de debate sobre este tema, caro ao Campo de Públicas (Conversas Cruzadas, 11/09/2015).

Seminário Internacional – Reforma Gerencial no Brasil – 20 anos

Seminário Internacional – Reforma Gerencial no Brasil – 20 anos

 
19/02/2018
 
Atualizado em
22/03/2022

27 e 28 de agosto de 2015, no Auditório Itaú da FGV , situado na Rua Itapeva nº 432 São Paulo – SP

Presença de Bresser Pereira e palestras de governadores, prefeitos de capitais, dirigentes de organizações sociais, membros da equipe original do da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE), além de renomados acadêmicos estrangeiros.

Maiores informações: reformagerencial20anos@gmail.com

Burocracia de Médio Escalão: perfil, trajetória e atuação, de Pedro Cavalcante e Gabriela Lotta (Organizadores)

Burocracia de Médio Escalão: perfil, trajetória e atuação, de Pedro Cavalcante e Gabriela Lotta (Organizadores)

 
19/02/2018
 
Atualizado em
22/03/2022

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IV Semana Acadêmica de Administração Pública

IV Semana Acadêmica de Administração Pública

 
19/02/2018
 
Atualizado em
22/03/2022

Oficinas de Gestão/Série Gestão Pública – Palestras disponíveis

Oficinas de Gestão/Série Gestão Pública – Palestras disponíveis

 
19/02/2018
 
Atualizado em
22/03/2022

A Série Temática Gestão Pública tem por objetivo oferecer aos estudantes dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Administração e em Administração Pública nas modalidades presencial e a distância (EaD) do Departamento de Ciências da Administração (CAD) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e das demais 65 Instituições de Ensino Superior (IESs) que participam do Programa Nacional de Formação em Administração Pública (PNAP) no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) a oportunidade de ampliar seus conhecimentos por meio de palestras ministradas por especialistas renomados da área de Administração Pública. Os vídeos estão disponível para quaisquer interesados.

Conheça aqui e aproveite.

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Concurso para vaga em “Administração Pública” no CCSA (Centro de Ciências Sociais Aplicadas) da Universidade Federal do Cariri (Campus Juazeiro do Norte-CE) no qual o Curso de Administração Publica: Gestão Publica e Social faz parte.

Concurso para vaga em “Administração Pública” no CCSA (Centro de Ciências Sociais Aplicadas) da Universidade Federal do Cariri (Campus Juazeiro do Norte-CE) no qual o Curso de Administração Publica: Gestão Publica e Social faz parte.

 
19/02/2018
 
Atualizado em
22/03/2022

Vaga no CCSA (Centro de Ciências Sociais Aplicadas) da Universidade Federal do Cariri (Campus Juazeiro do Norte-CE), do qual o Curso de Administração Publica: Gestão Publica e Social fazem parte.

Edital aqui.

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I Encontro Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas

I Encontro Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas

 
19/02/2018
 
Atualizado em
22/03/2022

Informações completas aqui.

Prazo para envio dos trabalhos completos: 07/11/2015

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